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Publicado em 14/07/2016 às 11:44 - Autor:

Dona da Trifil quer vender empresa para a Lupo, dizem fontes

 

O grupo de private equity Carlyle Group está em conversas para vender sua participação na fabricante de moda íntima Scalina, seguindo a uma série de contratempos que levaram a uma reeestruturação dedívida, disseram três fontes com conhecimento do assunto.

De acordo com duas das fontes, que falaram sob condição de anonimato, a Carlyle e seus parceiros na dona da famosa marca de lingerie Trifil, incluindo o milionário Artur Grynbaum e a família Heilberg, que fundou a empresa, concordaram em colocar a Scalina à venda após renegociações com credores.

Sob os termos do plano, os recursos obtidos com o negócio serão usados para ajudar a pagar parcela de 160 milhões de reais em empréstimos que a Scalina tomou junto ao Itaú Unibanco, Santander Brasil e Banco do Brasil, disseram as fontes.

Como parte do acordo, os bancos irão contabilizar perdas sob o principal da dívida, acrescentaram as fontes.

Representantes dos bancos se recusaram a comentar o assunto, assim como Scalina, Carlyle, Grynbaum e os Heilberg.

Carlyle, Grynbaum e os Heilbergs, que possuem cada um cerca de um-terço da Scalina, estão em conversas avançadas para vender a empresa para a rival Lupo, disseram as fontes.

O valor do negócio e uma série de detalhes contratuais estão sendo negociados, segundo as fontes. A Lupo também não quis comentar o assunto.

As roupas íntimas da Scalina são vendidas em cerca de 100 lojas franqueadas da marca Scala, presentes em shoppings em todo o Brasil. A companhia emprega mais de 4.500 pessoas e tem três fábricas.

A Lupo, de controle familiar, vende roupas íntimas masculinas e femininas, além de roupas esportivas e outros assessórios, em mais de 300 lojas.

Em 2010, quando o Carlyle comprou 51 por cento da Scalina, a receita da empresa estava crescendo a um ritmo anual de 20 por cento.

Mas um ano depois, quando a estratégia de varejo da empresa naufragou, o grupo de private equity permitiu que um novo grupo investidor sob liderança de Grynbaum injetasse dinheiro na Scalina em troca de uma participação minoritária na companhia.

O Carlyle vem tentando vender a Scalina há três anos, desde que a economia brasileira começou a mostrar sinais de desaquecimento, disseram as fontes ouvidas pela Reuters.

Os recursos obtidos com o negócio serão usados para ajudar a pagar parcela de 160 milhões de reais em empréstimos que a Scalina tomou junto ao Itaú Unibanco, Santander Brasil e Banco do Brasil, disseram as fontes.

Como parte do acordo, os bancos irão contabilizar perdas sob o principal da dívida, acrescentaram as fontes.

Representantes dos bancos se recusaram a comentar o assunto, assim como Scalina, Carlyle, Grynbaum e os Heilberg.

Carlyle, Grynbaum e os Heilbergs, que possuem cada um cerca de um-terço da Scalina, estão em conversas avançadas para vender a empresa para a rival Lupo, disseram as fontes.

O valor do negócio e uma série de detalhes contratuais estão sendo negociados, segundo as fontes. A Lupo também não quis comentar o assunto.

As roupas íntimas da Scalina são vendidas em cerca de 100 lojas franqueadas da marca Scala, presentes em shoppings em todo o Brasil. A companhia emprega mais de 4.500 pessoas e tem três fábricas.

A Lupo, de controle familiar, vende roupas íntimas masculinas e femininas, além de roupas esportivas e outros assessórios, em mais de 300 lojas.

Em 2010, quando o Carlyle comprou 51 por cento da Scalina, a receita da empresa estava crescendo a um ritmo anual de 20 por cento.

Mas um ano depois, quando a estratégia de varejo da empresa naufragou, o grupo de private equity permitiu que um novo grupo investidor sob liderança de Grynbaum injetasse dinheiro na Scalina em troca de uma participação minoritária na companhia.

O Carlyle vem tentando vender a Scalina há três anos, desde que a economia brasileira começou a mostrar sinais de desaquecimento, disseram as fontes ouvidas pela Reuters.

Fonte: Reuters.

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