Comer fast-food, mesmo sendo prático para a correria do dia a dia, pode causar vários danos à saúde. E a preocupação é ainda maior no Brasil, que está entre os maiores consumidores deste tipo de alimento no mundo e com tendência de forte crescimento, segundo uma pesquisa desenvolvida pela Escola de Negócios de Barcelona, na Espanha, em 2014.
Entre os riscos, o mais conhecido é o da obesidade, que surge em consequência da grande quantidade de calorias e gorduras saturadas presentes nesses produtos. Com isso, as doenças associadas com o ganho elevado de peso, como o diabetes e os problemas cardiovasculares, também surgem com mais frequência.
O levantamento da escola europeia colocou o Brasil como o quarto colocado no ranking dos países que mais consomem fast food, atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e China. O grande problema é que as projeções apontam que entre 2014 e 2019, esse consumo deve aumentar em 30%.
Para a nutricionista Adriana Passos, esse tipo de alimentação deveria ser considerado uma questão de saúde pública. Segundo ela, o aumento da obesidade no mundo está relacionado ao crescimento das redes de fast food.
De qualquer forma, a nutricionista disse que as pessoas não precisam deixar de consumir fast food e sim equilibrar a alimentação. Adriana Passos afirma que as pessoas devem manter uma rotina alimentar balanceada para, de vez em quando, cometer algum exagero.
Ainda de acordo com o levantamento realizado na Espanha, os japoneses são os que mais gastam em Fast Food, com uma despesa média equivalente a R$1024,00 por ano, seguidos pelos norte-americanos e australianos.
Fonte: CBN Campinas.